Taubaté/SP quer tornar parque unidade de conservação ambiental

Taubaté/SP quer tornar parque unidade de conservação ambiental

Com a medida, além de preservar o patrimônio ambiental, a administração passa a ter direito de receber verbas

Uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Universidade de Taubaté (Unitau) quer tornar o Parque do Itaim, em Taubaté, uma unidade de conservação ambiental. O decreto que vai integrar o processo está no Departamento Jurídico da prefeitura e deve ser concluído em setembro.

Com a medida, além de preservar o patrimônio ambiental, a administração passa a ter direito de receber verbas do Fundo de Compensação Ambiental, do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).

O parque foi criado em 2003 e conta com um 1,7 milhão de metros quadrados. De acordo com o secretário de meio-ambiente de Taubaté, Renato Eurico Felgueiras, a idéia é utilizar os recursos do Consema para investir em melhorias no Itaim. “Essa será a primeira área em Taubaté a ser transformada em unidade de conservação ambiental. Vamos recuperar o parque com os recursos que recebermos”, disse Felgueiras.

O plano de manejo, que vai integrar o processo para transformar o local em unidade de conservação ambiental, está sendo feito pela Unitau.

Degradação – Por enquanrto, sem o plano de manejo, o parque sofre com a degradação ambiental.

Um dos exemplos é a ampliação do estacionamento do Centro de Tropeirismo, uma das atrações do parque. O parque já conta com dois estacionamentos e está ampliando este último, localizado na região central do Itaim. A intervenção gera impermeabilização do solo.

A pista de motocross, na portaria próxima à agronomia, representa outro problema. Com cerca de 500 metros e utilizada apenas uma vez ao ano, sua construção também provocou degradação.

Plano de manejo – Segundo Ademir Fernando Morelli, ecólogo especialista em recuperação de áreas degradas da Unitau, o plano de manejo vai fundamentar as normas para uso da área e os planos de recuperação do parque. “O plano de manejo estrutura melhor a unidade – diz o que pode e o que não pode ser feito -, ou seja, deve definir as regras de uso de cada espaço. Com os recursos que a prefeitura deve receber será possível investir em melhorias, inclusive em segurança para a área”, explicou.

 (Fonte: Suellen Fernandes/G1)